quarta-feira, 25 de agosto de 2010

INTERMEDIAÇÃO FACILITADA E SEM RISCOS

Matéria publicada no Jornal Cinform do dia 23 de agosto, para o Temático Especial Corretores

Por Verônica Moura

A contratação de um corretor para intermediar as transações com imóveis é tão necessária quanto a do médico para cuidar da saúde ou a de um advogado para tratar das questões legais. "O corretor de imóveis acompanha toda a evolução desse mercado e tem visão apurada do negócio. Portanto, está capacitado a indicar aos clientes as opções de melhor retorno", afirma Sérgio Sobral, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de Sergipe - Creci/SE.

Segundo Sérgio, com o acompanhamento do mercado, o corretor está apto a fazer avaliação real do valor do imóvel a ser comercializado, sem riscos de supervalorização ou depreciação que possam emperrar a venda ou frustrar as expectativas do vendedor. Outra função do profissional é a apresentação do imóvel para compradores em potencial. "O corretor precisa ter conhecimentos técnicos de engenharia, por exemplo, para que possa passar ao interessado informações seguras sobre as características do imóvel", acrescenta o presidente do Creci/SE.

FACILITAÇÃO
Todo tipo de intermediação imobiliária deve ser feita por um corretor: compra, venda, permuta e locação de imóveis. Ele é a pessoa técnica que funciona como 'ponte' durante a transação de um imóvel - urbano ou rural -, além de ser a relação comercial entre o vendedor e o cliente comprador. Para o corretor Samuel Araújo, contratar um profissional gabaritado é o melhor suporte que a pessoa pode procurar. "Posso ressaltar, primeiramente, o fator segurança. Sem um corretor, o vendedor do imóvel por não saber sondar o perfil de um comprador em potencial, atrai a possibilidade de meliantes adentrarem em sua residência. O segundo fator é a avaliação. Os corretores conhecem as novidades imobiliárias da cidade e sabem que as construtoras de fora do Estado estão em busca de áreas urbanas para construir. Então, é bem provável que um vendedor do imóvel faça uma avaliação bem abaixo do mercado", esclarece ele.

Para Samuel, outro fator é a burocracia. De acordo com ele, um profissional credenciado acostumado a lidar com o segmento sabe quais os atos que precisam ser feitos e pagos. Ele sabe qual a documentação exigida e em ordem para poder vender e como as restrições contratuais e de zoneamento locais podem afetar a transação. "Se houver erros em sua documentação ou sua propriedade, o corretor saberá corrigi-las", garante.

CRECI
O Conselho Regional é uma segurança legal para os adquirentes ou mesmo vendedores. Caso o profissional se comporte de má fé, o órgão fiscalizador se encarrega de regulamentar e penalizar o corretor em questão. Existe um Disque Denúncia que funciona na sede do órgão e atende pelos números (079) 2106-6826 / 2106-6810, sempre as quartas e quintas-feiras no turno da tarde.
Segundo informações do Creci/SE, todo tipo de denúncia do ramo imobiliário é verificada e apurada. Um dos objetivos é fiscalizar seus credenciados e proteger a sociedade dos maus profissionais, além de coibir a prática do exercício ilegal da profissão.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A DOR QUE VEM DA FUGA

Matéria publicada hoje no CADERNO ESPECIAL NOSSA FAMÍLIA PET/JORNAL CINFORM
Por Verônica Moura

Perder um animal de estimação deixa grandes marcas em seu dono

A perda é provavelmente a sensação mais confusa, frustrante e emocional que uma pessoa pode sentir. Os proprietários de animais que se deparam com esse sentimento se veem acompanhados de um vazio irreparável. Ninguém quer perder o seu mascote. Tantos cuidados, carinho e apego não merecem acabar de forma tão dolorosa. Pontua-se a isso porque muitas vezes os animaizinhos fogem, somem, são roubados e em grande parte ninguém consegue mais recuperá-los.

Infelizmente, a sociedade em geral não dá a essas pessoas permissão para demonstrar a sua dor abertamente. Alguns são até mal compreendidos e ridicularizados diante da dor da fuga ou sumiço do seu bichinho. Dessa forma, os proprietários se sentem isolados e sozinhos, o que gera um luto ainda maior.

É o caso da micro-empresária Jackeline Dantas, que perdeu há aproximadamente um mês o Teko, um papagaio de três anos que era o xodó da família. Profundamente desolada com o desaparecimento do pequeno falante, que segundo informações voou para a entrada da residência e foi levado por alguém que passava no local no momento, Jackeline recorreu à busca divulgando o sumiço do Teko através de várias mídias.

Faixas com as informações sobre o desaparecimento do animal já foram espalhadas pela redondeza da sua residência - bairro Suissa -, cinco mil panfletos foram distribuídos em pontos estratégicos da cidade, anúncios em programas de rádio e na mídia impressa, além de um outdoor com a promessa de uma boa recompensa pela devolução do louro, na tentativa de mobilizar alguém que tenha se apossado dele.

"Meu apego ao Teko é inexplicável. Minha família criou muita estima por ser um bichinho dócil e muito esperto. Ensinamos ele a falar algumas palavras e diariamente ele me acordava chamando 'mãezinha, vem cá!'. Perder uma criaturinha dessa é de partir o coração. Suspeitamos que no momento em que ele voou da nossa residência, já que vivia solto, alguém que tenha passado na rua o levou", diz a dona desolada.

Jackeline Dantas sofre como se fosse uma mãe que viu um filho cair no mundo sem saber do paradeiro. "Minha maior dor é imaginar que ele possa não estar recebendo os cuidados necessários, porque o Teko foi criado tomando banho quente e comendo apenas frutas. Sem falar no enorme carinho que sempre dispensamos a ele", relata Jackeline. Ela afirma ter esperança que irá recuperar sua avezinha.

ÚLTIMOS DIAS
Dizem que o cão é o melhor amigo do homem, e no caso do Doca esse ditado foi vivido ao pé da letra. O cachorro é da raça Montanhês, conviveu com Vanessa Vasconcelos, vendedora, 25 anos, até completar oito anos de vida. Esperto e muito companheiro, Doca passou a ter uma relação muito estreita com a sua única dona e chagava a apresentar os mesmos sintomas quando Vanessa ficava doente.

Após a constatação de um tumor na barriga, o cachorrinho começou a viver seus últimos dias de vida, já que a remoção do corpo estranho não foi possível segundo o veterinário que o assistia. Após alguns meses, a cegueira, a falta de ar e o inchaço na barriga levaram o pequeno Doca à morte, e naquele momento a dor deu espaço para um luto bastante extenso que já dura quatro anos.

"Ele dormia comigo todas as noites e pela manhã sempre subia na minha cama e ficava cheirando o meu rosto até eu acordar. Perder Doca foi como perder realmente um ser humano, uma pessoa da minha família. A gente se apega porque ele demonstrava um sentimento tão puro. Quando alguém diz que 'esse seu cachorro é chato!', isso magoa o dono profundamente. Primeiro porque não consideramos ele um cão. Vira uma pessoa mesmo", diz.

"O ser humano necessita de carinho, atenção e muitas vezes busca isso nos animais. Eles podem nos dar isso. Às vezes a gente conta até os nossos problemas pra eles, e eles respondem com aquele olhar de quem está entendendo. É inacreditável, mas eles sabem e sentem tudo. Hoje tenho outro cachorro, mas o sentimento que tenho pelo Doca permanece", afirma Vanessa.

PSICOLOGIA
Ao adquirir um animal de estimação, ele passa a fazer parte de seu convívio e ganha espaço no seu carinho. De acordo com a psicóloga Flávia Buarque, a pessoa acaba conversando com seu animalzinho quando está feliz, quando está triste, quando está preocupada e passa a dividir sua vida com ele.

"Isso faz com que uma amizade verdadeira passe a surgir de uma forma muito intensa. Um amor imenso, um sentimento muito forte. Os animais de estimação têm a capacidade de compreender as necessidades das pessoas e supri-las de maneira doce e gentil, sem ao menos cobrar nada em troca. Só um pouco de carinho e de atenção", diz a profissional.

Segundo a psicóloga, é possível observar uma alteração de paradigma. "Acredito que a mudança de valores em que vivemos nas sociedades atuais e a consequente banalização de sentimentos sejam fatores muito relevantes para a busca e o apego a animais de estimação. As pessoas buscam sentimentos puros, verdadeiros, sem cobrança, com liberdade de expressão, e a relação com esses animais favorece todos esses pressupostos. Eles são leais, justos e capazes de dar a vida por nós. E esses animais ditos irracionais, de uma forma tão simples, sem palavras mas com atitudes, nos permitem conhecer e aprender sobre nossos sentimentos mais racionais", afirmou Flávia.

LUTO
O luto envolve angústia, pensamentos e sentimentos que acompanham o lento processo mental de se despedir de uma relação estabelecida entre o animal e o ser humano. Alguns humanos carregam a fotografia do animal em sua carteira, deixam que eles durmam em sua cama, frequentemente falam e interagem com eles. São de fato parte integrante da família e a sua perda implica a incapacidade de manter uma rotina normal em virtude do luto. É algo meio humanizado.

Para Flávia Buarque, quando um animal de estimação morre, morre com ele o vínculo de uma relação estabelecida de anos de cumplicidade e de amor mútuo, que comumente é entendedida que só possa existir na relação entre pais e filhos. "Muitos donos estão totalmente despreparados para a intensidade de seu luto, e ficam embaraçados e com vergonha dele, pois perante a sociedade é entendido como um luto não autorizado. Por mais que tentemos nos preparar para um possível luto, seja pela morte ou mesmo pela fuga do animal, ao ser concretizado traz consigo angústias e sentimentos que só vem à tona quando essa situação acontece verdadeiramente", disse.

Existem formas de amenizar o sofrimento, mas seria impossível evitá-lo. São maneiras de se trabalhar esse momento: entender que o ciclo de vida de animais são mais curtos; tratar o bicho com dignidade e respeito; dar qualidade de vida ao animal, ou seja, fazer por ele sempre o melhor, para que quando não esteja mais presente fique a sensação de que deu tudo o que podia, amenizando assim o sofrimento.

"Em alguns casos, dependendo da forma como esse luto modificou a rotina do proprietário do animal, é necessária a busca por um acompanhamento psicológico. Um dos pontos importantes a ser ressaltado nessa situação é nunca banalizar o sentimento do dono do bicho, permitindo ao mesmo viver o luto de forma real, respeitando sua dor. Quando a sociedade não reconhece e nem legitima o luto, as reações de estresse podem ser intensificadas, e os problemas relacionados ao momento, mesmo que por fuga, podem ser exacerbados", diz a psicóloga.

FOTO: Jaqueline e Teko/Arquivo Pessoal.

domingo, 20 de junho de 2010

O MELHOR E MAIOR SÃO JOÃO DO BRASIL

EDITORIAL que será publicado amanhã (21/06/2010) no CADERNO ESPECIAL "A CADEIA PRODUTIVA DO FORRÓ CAJU", do Jornal Cinform.

Por Verônica Moura

Durante todo mês de junho Sergipe vira um imenso arraial, numa extensão mais animada do que é o Nordeste brasileiro. A diversidade cultural toma conta do povo sergipano e garante o melhor São João do Brasil. É um espetáculo variado de cores e sabores para agradar todos os gostos. A tradição é mantida com pequenas ou grandes festas distribuídas nos quatro cantos do Estado, que reúnem toda a comunidade e muitos turistas. 

Brincadeiras, grupos folclóricos desfilando nas ruas, quadrilhas, casamento matuto, queimas de mastros, sarabandas, muito xote, xaxado e baião - ritmos musicais genuinamente nordestinos -, e a farta comida típica, sempre da melhor qualidade. É impossível não pegar carona neste momento festivo.

Movido pelas festividades do mês de junho tão tradicionais no Estado de Sergipe, o Cinform apresenta nesta edição o Caderno Especial 'A Cadeia Produtiva do Forró Caju', tornando evidente o histórico, a organização, os profissionais, as atrações, a infraestrutura, a economia e todos os detalhes que movem e geram a maior festa junina do Estado que é o Forró Caju.

Considerado um dos maiores eventos juninos do país, o Forró Caju 2010 celebra a tradição do nosso povo com características muito próprias. Já é uma extensão da alma festiva do sergipano. Os participantes das festas se vestem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos e chapeu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita.

Quem passa pelos festejos juninos em Sergipe nunca esquece. Sai marcado, chamuscado de alegria. Milhares de pessoas se desprendem da rotina e embarcam na atmosfera que a cidade proporciona. Os holofotes são voltados para o Forró Caju - ponto-chave do São João em Sergipe -, e o grande centro das atenções consolidam o cenário nacional em que a festa está inserida.

O Forró Caju 2010 vai reunir 125 atrações em mais de 187 horas de show e 12 dias de festa. Este ano a programação vai de 18 a 29 de junho, e terá como grandes novidades as participações do cantor e compositor Gilberto Gil e do Forró do Muído, uma das bandas de maior sucesso do momento. O público médio é de 100 mil pessoas noite, com picos de 150 mil nas datas mais concorridas.

O convite é tentador: participam desta edição atrações como Alceu Valença, Zé Ramalho, Dominguinhos, Adelmário Coelho, Flávio José, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. Também não ficam de fora as bandas Aviões do Forró, Calcinha Preta, Calypso, Cavaleiros do Forró, Fogo na Saia e Mastruz com Leite. Voltam a se apresentar no palco principal Falamansa e Geraldo Azevedo, que não participaram da programação de 2009.

A festa conta ainda com a reedição do arraial montado dentro do mercado Thales Ferraz, próximo ao palco alternativo. No local, ocorrerão apresentações de trios pés de serra e quadrilhas, além da participação de professores de forró para ensinar aos aracajuanos e turistas como dançar o ritmo mais tradicional do nordeste.

Outro destaque do evento é a megaestrutura de palco, som e iluminação, que todos os anos proporcionam um grandioso espetáculo na praça de eventos Hilton Lopes, localizada na área dos Mercados Centrais, além de uma tonelada de luz, 80 mil watts de sonorização, palco duplo principal para diminuir o intervalo entre as bandas e palco alternativo para os amantes do trio pé de serra.

A visibilidade junina que o Forró Caju proporciona é uma parada obrigatória. A população local e turistas oriundos de diversas partes do globo promovem uma enorme integração, e transformam o evento em um grande espetáculo que ressalta as potencialidades do Estado, ao mesmo tempo em que a cultura sergipana é divulgada, o estimulo ao turismo é fortalecido e a vocação de que Aracaju tem em realizar eventos com competência e sucesso é enaltecida.

Legenda: Forró Caju 2009: animação e público recorde
Foto: Divulgação 

domingo, 6 de junho de 2010

ALTO PADRÃO

EDITORIAL que será publicado amanhã (7/06/2010) no CADERNO ESPECIAL IMÓVEIS 400 MIL, do Jornal Cinform.

Por Verônica Moura

O elevado nível dos novos empreendimentos em Aracaju não é apenas um capricho do mercado imobiliário. O tema faz jus ao próprio padrão de vida dos moradores/consumidores, destacando-se o fato de a cidade ter um dos melhores Índices de Desenvolvimento Humano - IDH - do país. Devido a um perfil atraente, muitas pessoas têm optado em morar na cidade, visando a sua ótima infraestrutura, injetando assim um volumoso recurso para novos empreendimentos.

O boom de ofertas tem trazido à fartura no crédito e tem feito com que o sonho da casa própria desejado por milhares de cidadãos esteja cada vez mais próximo da realidade. Visando a atender as expectativas das famílias ou investidores que estão dispostos a comprar imóveis avaliados entre R$ 250 mil e R$ 400 mil, as empresas do setor têm investido em grandes e completos condomínios.

Bairros como o Jardins, Farolândia e Atalaia exibem requisitos para os que procuram um melhor padrão de moradia. Nessas localizações são encontradas atualmente imóveis de alta qualidade que transitam desde o conforto, a segurança e a certeza de ótimo investimento. São ofertas de moradia com qualidade. Tudo o que é feito é muito bem vendido e valorizado pelos seus adquirentes.

Financiamentos em evidência e taxas de juros reduzidos são os coadjuvantes desse processo que segundo especialistas, tem como tendência o aumento significativo dessas facilidades na aquisição da casa própria. De acordo com órgãos responsáveis desse segmento, o crescimento do setor permanece em Sergipe e desta forma é possível destacar que o investimento no setor, independente do perfil do investidor, é lucro garantido.

Por isso e muito mais, a terceira edição da série do Caderno Especial Imóveis por valor, agora com R$ 400 mil, realizado pelo Cinform, retrata assuntos que configuram o cenário dessa faixa financeira, e oferece ao leitor um guia explicativo e atualizado sobre o ritmo constante e afinado em que se encontra o setor imobiliário local. Financiamentos, infraestrutura dos bairros, oferta das construtoras, investimentos, decoração e paisagismo são alguns dos tópicos expostos nesta publicação, com o intuito de informar e propagar o excelente momento imobiliário que estamos vivenciando.

Em se tratando de agregar valor, o paisagismo aparece como peça-chave para imóveis de alto padrão. Considerado como um trabalho altamente técnico, o paisagismo aparece como diferencial imponente e chega a valorizar o imóvel em até 30% do seu valor. Outro fator que chama a atenção para a classe média alta é o investimento em decoração de interiores. Antenados e detalhistas de plantão abordam o tema como um dos mais requisitados do momento, e aquecem o imóvel de luxo com bom gosto.

De olho no sucesso do investimento, a empolgação não pode ser sinônimo de falta de cuidado na hora de assinar contrato. Cautela e pesquisa permanecem em destaque e eleva a importância do consumidor para que cuidados sejam sempre tomados. A necessidade de se comprar um imóvel é para todos e diante disso conferir documentações, checar credenciamento de profissionais e obter certidões das mais diversas podem ser vistos como fundamentais.

O terceiro Caderno Especial Imóveis, conectado com todas essas tendências de mercado, oferece um panorama visivelmente em ebulição já que a classe média está em crescimento, comprovando que as desigualdades sociais no país estão diminuindo. Diante disso, o momento permanece apto ao investimento consciente, em que a rentabilidade, conforto e privilégio são referencias vivenciadas não só pelo comprador ou adquirente, mas itens consolidados em imóveis locais.

Legenda da foto: Região do bairro Jardins
Crédito da foto: Portal Infonet

domingo, 28 de março de 2010

PENSAMENTOS POSITIVOS

"Mantenha seus pensamentos positivos,
pois seus pensamentos tornam-se palavras.
Mantenha suas palavras positivas,
pois suas palavras tornam-se atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas,
pois suas atitudes tornam-se hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos,
pois seus hábitos tornam-se valores.
Mantenha seus valores positivos,
pois seus valores tornam-se destino."

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O mundo necessita de calor humano e não de aquecimento global

Há de se entender que a amizade não é algo somente que nos traz alegrias e esse é o maior desafio dela.Há de se aceitar que se pode ter amigos diferentes de nós, em raça, religião, temperamento, criação, cultura. Isso na verdade não é importante na amizade, nem chega a ser um obstáculo.Há de se saber que as regras principais da amizade são o respeito, a consideração, a tolerância e a humildade.O respeito é primordial, aliás em qualquer tipo de relacionamento ele se faz necessário. Pessoas têm seus limites e esses limites devem sempre ser respeitados. O fato de termos amizade e intimidade com alguém , não nos dão o direito de violar certas regras que estão implícitas em uma amizade.

A consideração é um fator muito importante também. Não adianta sermos tudo de bom para alguém e nos momentos mais delicados e necessários para esse alguém, não termos a consideração que se resume na atenção de vida.Espera-se mesmo que a amizade, como qualquer outro sentimento, seja uma via de mão dupla. Não existe a possibilidade de só darmos,jamais recebermos e ainda assim sermos realizados nesse sentimento.Não se trata de um toma lá dá cá, mas se trata de um eu me lembro quando eu precisei e você esteve comigo, portanto agora você precisa e eu estou aqui, e isso há de ser feito com um sorriso nos lábios e muito amor no coração.A tolerância, talvez seja essa a parte principal.

Há de se entender que nenhum ser humano vive em total estado de bom humor a vida toda. Haverá dias que os ânimos não estarão bons, o coração de um deles não estará bem.Isso sem contar que as pessoas em geral têm os mais diversos tipos de temperamentos e portanto de atitudes.Há de se saber que para se ter um amigo, alguns momentos desagradáveis dele teremos que suportar, passar por cima mesmo, ignorar, sabendo inclusive que ele em algum instante fará o mesmo por nós se for amizade verdadeira o que ele sente.Há de se saber, aceitar e entender, que a perfeição em termos de ser humano não existe, cometemos todos, diversas vezes, falhas, enormes falhas. Nenhum de nós é o rei da verdade, nenhum de nós está certo o tempo todo... em algum momento o nosso amigo é que será a parte certa e por mais que o nosso orgulho nos impeça de dizer, teremos que aceitar.A humildade há de precisar se fazer presente sempre.

Amigos que não convivem com isso, dificilmente conseguirão levar esse relacionamento adiante.Amigos não se orgulham de ter orgulho, eles se orgulham é de passar por cima dele no momento que se fizer necessário. Orgulho de amigos tem que estar em tê-los como amigos e em poder dizer a qualquer um:Sim, ele tem um milhão de defeitos, comete mil erros, falha muitas vezes... mas é meu amigo! ·
... e nessa última frase....mas é meu amigo está implícito, e portanto, apesar de tudo, é com ele que conto na hora da dor e na hora da alegria.Ser humilde numa amizade não significa se humilhar, significa provar ao outro o seu grau de importância na nossa vida.


Por fim, uma amizade há de ter altos e baixos sim, há de atravessar furacões, cair em abismos, há de se despedaçar, se arrastar, ser vulnerável... mas se for amizade de verdade, há de voltar, envolta em ferimentos, apoiada numa bengala, sangrando até... e há de encontrar o seu companheiro com o curativo nas mãos, amor no coração e disposto a dar o perdão!

Ser amigo é todos os dias aprender alguma coisa nova, é sempre ter algo de que se arrepender, por alguma coisa que se deixou de fazer num momento em que teria sido importante ter feito.Ser amigo é principalmente dividir uma emoção, saber acalentar um coração e deixá-lo voar pra longe de nós quando ele precisar.
Mas ser amigo é especialmente se recolher num cantinho e esperar esse coração voltar pra nossa mão no momento